O URBANISMO COMO MODO DE VIDA Louis Wirth
Louis Wirth
Para Wirth a característica que marca o homem na modernidade é a sua concentração em agregados gigantescos e em torno aglomerados de onde irradiam as idéias e as práticas que é chamado de civilização. A cidade é um lugar de crescimento constante, moradia e local de trabalho do homem moderno, e pra, além disso, a cidade é também o iniciador e controlador da vida econômica, política e cultural, que é capaz de atrair as localidades mais remotas para sua órbita e interligar diversas aéreas, povos e atividades. A cidade atrai pra si, a instalação e atividades industriais, comerciais, financeiras, administrativas, transporte, rádio,teatros...
É possível delinear e classificar comunidades pequenas, que lutam por sua “existência”, aos grandes centros metropolitanos. O urbanismo não deve ater-se somente em notar os traços comuns, mas perceber também, as variações da cidade. O urbanismo terá traços diferentes, em lugares diferentes, com variações diferentes, aonde chegar à influência da cidade. A cidade é definida como um núcleo grande, denso e permanente, de indivíduos socialmente heterogêneos.
O papel do sociólogo da cidade cabe em descobrir as formas de ação e organização social que emergem em grupamentos compactos, relativamente permanentes, de grande número de indivíduos heterogêneos. Quanto mais habitada, mais heterogênea for à comunidade, mais serão acentuadas as características associadas ao urbanismo. A cidade sendo assim, um conjunto complexo, parte das “raças”, dos povos, das culturas, um local favorável para o hibridismo, para as diferenças.
Onde as pessoas se co-depende para tarefas do dia-a-dia, o que pode não acontecer com maior freqüência no cenário rural, mas dependem menos de pessoas específicas e mais de grupos organizados. Os contatos na cidade são bem impessoais, pessoas reservadas, indiferentes, e com ar blasé, que podem ser encarado como uma forma de se