os fenomenos da cidade
A escola de Chicago foi de muita importância para os estudos sobre o urbanismo, produziram variadas pesquisas sociais, direcionado a investigação dos fenômenos sociais das grandes metrópoles como referência as metrópoles norte-americanas.
A escola de Chicago tornou-se pioneiro em um novo campo de pesquisa sociológica (saindo do campo de culturas, civilizações antigas, etc.), centralizando nos fenômenos urbanos constituindo a sociologia urbana.
A primeira geração Escola de Chicago foi composta por Robert Ezra Park(1864-1944); Ernest Watson Burgess(1886-1966); Roderick Duncan McKenzie(1885-1940), essa geração foi de muita importância na elaboração dos primeiros estudos de sociologia urbana. No qual mencionarei estes a seguir com A cidade: sugestões para a investigação do comportamento humano no meio urbano¹ de Robert Park e o The City (A Cidade) de Robert E. Park, Ernest W. Burgess e Roderick D. McKenzie. Nas décadas seguintes destacam-se um dos grandes colaboradores o Louis Wirth que mais adiante mencionarei com o seu artigo Urbanismo como modo de vida².
A expansão urbana e crescimento demográfico da cidade de Chicago no início do século XX, em plena era do desenvolvimento industrial das metrópoles e com a iniciativa dos sociólogos americanos que integravam o Departamento de Sociologia da Universidade de Chicago foram fundamentais no surgimento da Escola de Chicago, com todo o processo de expansão apareceram fenômenos sociais urbanos que foram concebidos como problemas sociais: o crescimento da criminalidade, o aparecimento da gangues, a pobreza, o desemprego, a imigração e com todos esses problemas sociais formaram-se várias comunidades segregadas (os guetos).
Todos esses problemas sociais foram relevantes para os sociólogos da Escola de Chicago que se tornaram principais objetos de pesquisas que estimularam a elaboração de novas teorias e conceitos dos problemas sociais do meio urbano.
¹ Em American Journal of Sociology, XX (