O universo de crenças na argumentação da publicidade
Acredito que hoje, para chamar a atenção do público que está vendo o comercial ou a propaganda impressa, o produto precisa reproduzir as relações da vida cotidiana das pessoas, ou seja, o público precisa se identificar com aquilo que está vendo.
Muito mais do que só informar aos consumidores, o produto precisa despertar desejo, pois a compra pode ser impulsionada muito mais pelo fator emocional do que racional.
"Torna-se necessário então, construir, para o publicitário, uma máscara de anunciante honesto e interessado apenas no bem-estar do consumidor, que é motivado a comprar não só o produto mas tudo aquilo que ele promete proporcionar e que faz parte do imaginário coletivo de uma sociedade. O objeto de venda se transforma assim, mais na satisfação de um desejo do que na sua necessidade material."
(Maria Helena Steffens, pág. 133)
Sendo assim, podemos concluir que hoje a publicidade conta com muito mais com fatores emotivos para o cliente efetuar a compra de um certo produto ou serviço, do que fatores racionais. E de que talvez, aquilo que o consumidor pensa ser único e original, possa não ser tão único