Artigos hospitalares
Os artigos hospitalares compreendem todos os instrumentos, objetos de natureza diversa, utensílios (talheres, louças, comadres, papagaios, etc.), acessórios de equipamentos e outros utilizados nos ambientes hospitalares e de saúde (clinicas, postos de saúde, etc).
Todo artigo hospitalar, por medida de segurança, deve passar por um processamento de limpeza, desinfecção ou esterilização antes de ser utilizado ou reutilizado, pois são considerados “contaminado”, sem levar em consideração o grau de sujidade presente. Para tanto, eh necessário classificar o artigo de acordo com o risco potencial de infecção envolvido em seu uso e então definir o tipo de processamento a que será submetido (desinfecção ou esterilização).
É recomendado que todo processamento de artigos seja centralizado, por motivos de custo, eficiência de operacionalização, facilidade de manutenção do padrão de qualidade e aumento do tempo de vida útil dos mesmos.
O manuseio de artigos requer que cada procedimento seja acompanhado da indicação do Equipamento de Proteção Individual (EPI) especifico, em relação à natureza do risco ao qual o pessoal hospitalar se expõe. Os riscos são em relação ao material biológico, químico e térmico.
As infecções hospitalares constituem um grave problema de saúde pública que aumenta e morbimortalidade, tanto pela sua abrangência como pelos elevados custos sociais e econômicos.
O conhecimento das várias formas de transmissão de infecções e dos processos de limpeza, desinfecção e de esterilização são imprescindíveis para reduzir esta causa de aumento da morbidade e mortalidade hospitalar.
CLASSIFICACAO DOS ARTIGOS HOSPITALARES
Para a escolha do tipo de processamento ao qual será submetido o artigo, é utilizada a classificação proposta por Spaulding (1968), sob o ponto de vista de resistência à ação dos desinfetantes, com objetivo de racionalizar sua indicação. Segundo Spaulding (1968) os artigos podem ser classificados em três