O trabalho da psicologia nas organizações
O trabalho da Psicologia nas Organizações
• Características e Objetivo: Reavaliar e propor transformações para que se tente um passo além das denúncias constitui uma responsabilidade ética e política e uma inevitável exposição às críticas, às concordâncias e às discordâncias. Representa também uma tentativa de prestação de contas à sociedade – sociedade que investe para a geração de um profissional descontente com o seu próprio papel. Por meio da reflexão que se abre para o debate das comunidades cientificas e profissional, tem-se uma via para descobertas que possam representar encaminhamento coerente com os propósitos daqueles que se preparam para o exercício e daqueles que exercem a Psicologia nas organizações.
Os estudos, em grande parte, descrevem o que tem sido feito ou que se faz na formação e na atuação dos psicólogos. Há considerável quantidade de dados e muitas interpretações foram apresentadas. “O que falta de conhecimento e de atuação pode ser a próxima etapa a ser desenvolvida nos estudos a respeito do exercício profissional” (Batomé, 1988, p. 286). A análise das necessidades identificadas por psicólogos organizacionais pode permitir ao profissional esse empreendimento. Ainda para esse autor, “(...) As lacunas – de conhecimento, de atuação e de formação – podem apontar horizontes melhores que os que temos hoje disponíveis. É uma exigência, ao mesmo tempo que é uma dificuldade, realizar essa tarefa” (Botomé, 1988, p. 286).
• Finalidade: A Psicologia nas organizações surgiu com a finalidade de atender as necessidades das indústrias e da ideologia administrativa que se consolidava entre os séculos XIX e XX, período em que as condições desumanas produzidas pelo desenvolvimento industrial acelerado e pela exacerbação do tempo de trabalho exigiam uma intervenção imediata. Ao longo dos tempos, a Psicologia foi ampliando seu âmbito de atuação em decorrência da nova face industrial