O Sofista
O Sofista – Platão (Resumo)
REFERÊNCIA:
PLATÃO. O Sofista. Bahia: Ebook, 2003. 75 p. Disponível em: . Acesso em: 10 set. 2013.
O livro se inicia com a chegada do Estrangeiro à cidade, tendo sido levado por Teodoro, o estrangeiro é questionado por Sócrates sobre o que seria um filósofo já que para ele o filósofo Ora se apresenta como político, ora como sofista, havendo até quem dê a impressão de louco. E na busca de uma definição para tal, Estrangeiro e Teeteto iniciam um diálogo, procurando conceitos que se encaixassem, começando por definir o Sofista, eles vão do simples ao tema maior, definem um pescador e o veem como um caçador, e o que teria o sofista a ver com o pescador citado anteriormente em suas explicações? O sofista seria também um caçador de seres animados, assim como pescador, a diferença, é que o pescador vai atrás de seus peixes, e o sofista atrás de almas humanas, somos vistos como “animais”, entraríamos como animais domesticados, vendo a escravização, pirataria, tirania como animais selvagens.
Seria o sofista realmente sábio? Pois o livro chega a conclusão que não, o sofista é apenas um mero imitador da arte de quem realmente sabe, ou seja o filósofo, ele usa do não-ser, e da mimética, cria suas próprias “verdades” mesmo que para eles seja esta inexistente e faz com que as pessoas acreditem em tudo o que ele inventa, muitas vezes caindo em sua própria contradição. Seria o sofista: Um caçador que sabia cobrar seu serviço para pegar moços ricos, em segundo lugar, seria mercador de conhecimento para a alma e terceiro retalhista desses acontecimentos e fabricante dos conhecimentos que ele próprio vende, já que ele cobrava para passar seus “conhecimentos” que por ele era inventado, a outras pessoas. Resumidamente o sofista, tenta ocupar o papel do sábio, criando ilusões em seus discursos e fazendo com que as pessoas acreditem que estas são reais.