O Sistema Prisional Brasileiro Recupera o Indivíduo ?

TRABALHO DE SOCIOLOGIA

Francisco de Assis Costa Serafim
Maria Cristina Valenciano
Direito - 1º Semestre

O Sistema Prisional Brasileiro Recupera o Indivíduo ?

A realidade do sistema carcerário brasileiro há tempos dá sinais de desgaste total, não é de hoje que governantes empurram o problema com a "barriga" e vão deixando para que o próximo governo resolva. Na verdade o sistema é um barril de pólvora e está prestes a explodir.
Cadeias superlotadas, presos vivendo em condições sub-humanas e sem direito a qualquer tipo de auxílio ou assistência em seus direitos básicos de dignidade pelo próprio Estado que lá os colocou.
Assistimos perplexos pela segurança de nossos telões de "tantas polegadas" instaladas em nossas confortáveis salas a imagens de verdadeiros "currais humanos" onde foram projetados para caber 7 ou 8 pessoas e na realidade vivem amontoados 25 ou 30 detentos, onde a metade que dorme é velada de pé pela outra metade.
Em prisões superlotadas como em Bangú/RJ, é comum haverem sorteios onde o prêmio é a sentença de morte do sorteado, isso geralmente serve para protestar contra o sistema e também para se adquirir um pouco mais de espaço pelos demais.
O sistema é bruto, está corrompido e cheira mal em todos os aspectos.
Não basta criar mais presídios, as saídas para esse problema social existem e só serão encontradas com o trabalho conjunto entre os 3 poderes, onde o Judiciário exerce papel fundamental em analisar com mais agilidade e clareza os casos de quem está dentro ou irá ingressar no sistema prisional.
A parte que cabe ao Legislativo e ao Executivo deveria pautar-se na melhoria da educação como um todo, mas é claro que isso é um processo lento e de longo prazo, o que aliás não resolve aos políticos atuais o eterno problema das "próximas eleições" que é de curtíssimo prazo.
Enfim, o indivíduo que é punido a passar determinado período encarcerado para quitar sua dívida com a sociedade por algum crime cometido, sai de lá muito pior do que