o retrocesso dos direitos sociais
FACULDADE DE SERVIÇO SOCIAL
Rafaella Barreto Souza
POLÍTICA SOCIAL
MACEIÓ, JUNHO DE 2013
UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS
FACULDADE DE SERVIÇO SOCIAL
Rafaella Barreto Souza
POLÍTICA SOCIAL
O retrocesso dos direitos sociais e o Neoliberalismo
Paul Singer e Perry Anderson
MACEIÓ, JUNHO DE 2013
O RETROCESSO DOS DIREITOS SOCIAIS
A partir dos anos de 1980, a ortodoxia econômica e a ideologia do mundo capitalista mudaram, as classes dominantes rejeitam a ideologia anterior, substituindo-a pelo neoliberalismo. Com a eleição de novos Governos, passaram a vigorar novas políticas econômicas, como o monetarismo, que reconhecia como objetivo único combater a inflação mediante equilíbrio orçamentário e políticas monetárias estritas. Tal ortodoxia econômica é contra o estado de bem-estar, porque seria incompatível amparar os perdedores com recursos públicos. O pleno emprego de Keynes foi refutado, pois para o teórico do monetarismo todo desemprego é voluntário, devendo aplicar-se ao mercado de trabalho as mesmas regras dos demais mercados. Na era do neoliberalismo, a inflação foi contida e os níveis de preço subiram de forma insignificante; em compensação, o crescimento econômico desacelerou e o desemprego aumentou bastante a índices comparáveis da época da Grande Depressão. O que permitiu na fuga das indústrias para países em que a ausência ou não observância dos direitos socais era comum, isso tornava os custos de produção mais inferiores, a mão-de-obra era mais barata. O predomínio do neoliberalismo durante os anos de 80 e 90 não conseguem eliminar os direitos sociais já conquistados pelos trabalhados, mas impediu que novos fossem obtidos. O que explica a forte sensação de que o Estado de bem-estar se encontra em crise, embora o