O que é o homem: Razão e racionalidade.

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O homem, grande mistério da humanidade, é estudado há tanto tempo e ainda tão codificado. São inúmeros pontos importantes sobre nós mesmos que fica difícil classificar o que deveríamos desvendar primeiro caso isso fosse realmente possível. Somos inexplicáveis desde os primeiros passos até o fim da vida, porque agimos e reagimos de maneiras diferentes uns dos outros em situações parecidas.
Somos feitos de carne e osso, mas somos muito mais do que os olhos podem ver, porque a característica mais forte em nós é abstrata: a racionalidade, que nos diferencia de outros animais. Somos os únicos capazes de fazer interrogativas sobre nós, nossa existência e o universo que nos acolhe e assim fazemos a todo o momento.
O raciocínio gera a razão e esta em si é cheia de sentidos, também possui diversas interpretações, mas a razão que abordo aqui é aquela que move o ser humano. De maneira muito abrangente a razão que devemos pensar nesse texto é aquela que nos impulsiona a agir, fazendo pensar, dizer coisas e também sentir.
Pelo fato de ser infinitamente questionável, esse tema merece ser analisado e dessa tentativa de desvendar a nossa essência nasceu a antropologia filosófica. Estudamos a nós mesmo na tentativa de entender nossas motivações, medos, razões, existência e todos os outros mistérios que se escondem em nossa mente.
Na infância, apesar de já raciocinarmos, isso ainda é muito sutil e nos comportamos muito mais por instinto do que por pensar propriamente em nossas ações ou tentar ter razão em nossas atitudes. Nesse momento ainda não nos indagamos sobre nossa existência, apenas reagimos através de estímulos recebidos em tempo integral e que nos despertam inúmeras possibilidades de reações.
Com o crescimento e desenvolvimento mental surge o início da racionalidade pensada intencionalmente. A consciência toma seu lugar em nós e começamos então a nossa fase de conflitos internos, a crise existencial que talvez se estenda por todo a nossa vida.
Segundo Sócrates, na

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