A Instrumentalidade Do SESO

Livro: A Instrumentalidade do Serviço Social (Yolanda Guerra)

A profissionalidade do SESO é construída cotidianamente, no movimento entre conservadorismo e renovação que mobiliza a intervenção do AS;
O trabalho enquanto objetivação fundante do ser social, contem em si determinações materiais e a intencionalidade das ações humanas;
A profissão carece de uma racionalidade, como fundamento e expressão das teorias e práticas que seja capaz de iluminar as finalidades, a partir das quais o aparato técnico-operatico é mobilizado;
Elementos constitutivos da razão moderna – o humanismo, o historicismo e razão dialética;
A suposta falência das teorias macroestruturais põe em risco tanto a racionalidade contida no sistema capitalista quanto aquela configurada no socialismo;
A análise da instrumentalidade do SESO – necessidade de se pensar as racionalidades subjacentes à profissão entendidas como expressão de formas de pensamento e ação histórica e culturalmente compartilhadas pelos AS;
Movimento de reconceituação – momento em que as contradições dos processos sócio-históricos iluminam os antagonismos presentes na categoria trazendo à tona as divergências teórico-ideológicas imanadas no seu interior;
Como decorrência do debate que se instala na categoria, novas perspectivas se apresentam à compreensão do significado sócio-histórico da profissão, da questão social, escopo da intervenção do AS, dos modos de realizar a prática profissional, enfim, dos sujeitos envolvidos no processo de intervenção profissional;
Novo interlocutor do SESO, as particularidades sócio-políticas e econômicas do desenvolvimento capitalista brasileiro;
A reconceituação negou o passado histórico da profissão, no momento em que subestimou a necessidade de reflexão sobre a intervenção em relação à teoria;
Para o SESO a “teoria dos resultados”, cujo valor residia em fornecer respostas à intervenção profissional;
Críticas ao movimento de reconceituação gestam-se algumas posturas, duas são emblemáticas: