Paper Direitos Humanos Estere Tipos
1 – INTRODUÇÃO
Muito tem se falado e discutido sobre assuntos relacionados a crianças e adolescentes envolvidos em crimes que há algum tempo atrás eram cometidos por adultos. Crimes como o de tráfico de entorpecente, assaltos a mão armada, homicídio e sua tentativa, dentre outros.
Os crimes, que antes eram considerados “coisa de adulto” migrou para uma faixa etária que não tinha muita relevância, a das crianças e adolescentes. Hoje, tornou-se problema crônico
na
sociedade
contemporânea
e
que
vem
aumentando
proporcionalmente com o aumento populacional. Nessa situação, o Estado trabalha para se fazer presente numa condição de reprimir insistentemente o combate desses tipos criminais.
É possível ressaltar que a violência segue regras próprias. Tanto no Brasil quanto no restante do mundo a violência é um fenômeno que se está tanto na cidade como no campo, entre adultos, adolescentes e crianças, nas condições de vitima quanto na de acusado de delito sem distinção de cor, etnia, sexo, crença religiosa, condições socioeconômicas. O Estado, através de sua força policial atuando nessa situação, passa a ser visto como a única força que resolve conflitos e reduz a criminalidade. As crianças e adolescentes, como parte integrante dessa sociedade, são alvos da violência velada quando se trata da abordagem policial de cidadãos apontados como suspeito. Neste ponto, seriam os direitos preservados principalmente quando o Estado age através de suas agencias policiais? As abordagens policiais são realizadas seguindo o conceito de “fundada suspeita” ou baseia-se no estereótipo?
Diante dessa problemática, faz-se necessária disciplinar metodologia de abordagens a fim de prevenir o cometimento de delitos. As academias de policia segue uma generalidade na matéria abordagem policial. Por isso, esse artigo tem como intento provocar e refletir a questão da abordagem dentro da atuação da policial militar em
3
grupos
denominados
vulneráveis1,
tratando
especificamente
das