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As teorias organizacionais, desde o advento do taylorismo-fordismo ou da automação rígida aos nossos dias, da automação flexível, têm repetido a mesma proposta: "soldar" os homens aos sistemas produtivos, quer na produção de bens ou na de serviços. Neste conjunto de ensaios trabalhamos com a hipótese de que a razão administrativa, prescrita ou explicada pelas teorias organizacionais, tal como Sísifo, foi condenada pela razão instrumental a carregar para cima da montanha uma pedra que sempre rola para baixo. Esse fato tem obrigado a razão administrativa, até os nossos dias, a não resolver o problema da relação homem-trabalho na "modernidade" da sociedade técnico-burocrática. ''
Racionalidade Instrumental / Racionalidade Comunicativa A racionalidade instrumental ou funcional é o processo organizacional que visa alcançar objetivos prefixados, ou seja, é uma razão com relação a fins na qual vai predominar a instrumentalização da ação social dentro das organizações, predomínio este centralizado na formalização mecanicista das relações sociais em que a divisão do trabalho é um imperativo categórico, através do qual se procura justificar a pratica administrativa dentro dos sistemas sociais organizados. Já a racionalidade substantiva é a percepção individual racional da interação de fatos em determinado momento. O que significa dizer que o ator social dentro das organizações deveria desenvolver suas relações de forma a produzir segundo a sua maneira particular de perceber a ação racional com relação a fins, no entanto isso não ocorre devido a ‘’ razoes’’ que só a razão funcional procura explicar.
- (Segundo Kalberg (19080), Weber discorda da visão que o homem tornou-se apto a se guiar por uma conduta racional a partir do Iluminismo, pois o homem para ele já era capaz de tomar decisões racionais mesmo antes do Iluminismo. A diferença repousa no tipo de racionalidade que orienta a ação social. Na visão de Weber, há