O que é cidade De Raquel Rolnik

Capítulo II – Definindo a cidade.
Na visão de Rolnik quando pensamos em cidade lembramos logo da gigantesca metrópole que é São Paulo com seu vasto aglomerado de pessoas, carros e indústrias, ela mostra o estilo das cidades no século XXI. Por mais que a Urbanização esteja se alastrando existem cidades mais antigas como Roma e Jerusalém que nos mostram outras formas de vida, outras culturas e assim então não podem generalizar a palavra cidade.
Rolnik (2012) afirma que o espaço urbano deixou de se restringir a um conjunto denso e definido de edificações para significar, de maneira mais ampla, a predominância da cidade sobre o campo. Periferias, subúrbios, distritos industriais, estradas e vias expressas, recobrem e absorvem zonas agrícolas num movimento incessante de urbanização. No limite, este movimento tente a devorar todo o espaço, transformando em urbana a sociedade como um todo.
A cidade como um imã
Uma característica em comum entre as cidades tanto contemporâneas quanto antigas são que todas elas são como campos magnéticos que atraem e reúnem pessoas em um determinado local.
A cidade como escrita
‘’ Na história, os dois fenômenos – escrita e cidade – ocorrem quase que simultaneamente impulsionados pela necessidade de memorização, medida e gestão do trabalho coletivo. ’’
A cidade-escrita, para seus habitantes tem uma identidade própria, fica fixada na memória, pela sua própria arquitetura urbana, os prédios e praças construídos no local denotam um mundo, a cidade pode ser decifrada pela sua arquitetura, seu estilo.
‘’ É como se a cidade fosse um imenso alfabeto, com o qual se montam e desmontam palavras e frases. ’’ Um local como Salvador ou Ouro Preto pode ser decifrada pelas suas construções, mas existem locais como enormes palacetes que podem se transformar em cortiços, espaços como esses não tem significado para a cidade, se deterioram.
‘’Civitas’’: A cidade política
A visão de rolnik que ao pensar a cidade como um imã, ou como escrita, não