O professor na contemporaneidade
Nesse novo milênio pensamos: Que tipo de escola temos? Quem é o professor de hoje? Não é novidade para ninguém que a escola está em cheque e que há um descompasso entre o ritmo da vida e o da escola. A cada dia que se passa, a escola está mais lenta e revela-se pesada e pouco receptiva a mudança e ao exercício do papel de interlocutora real. Coloca-se como agência de informações e controladora de saber e ao fazê-lo, perde espaço e poder para os meios de comunicação de massa. Enquanto "agência de informações", os meios de comunicação de massa são muitos mais rápidos e potentes, e ainda existe a "nova tecnologia" que introduz modificações no cotidiano das pessoas, seja no âmbito familiar, seja na vida social e na profissional. A esses desafios a escola e o professor respondem ora com desdém, ora com indiferença e quase sempre com o temor disfarçado em lamento e discursos de impotência e de derrota.
É preciso ir além do primeiro olhar, ler nas entre linhas e enxergar além do óbvio! Que a escola queira ler a realidade e buscar nela pistas para a construção de uma nova maneira de fazer educação, onde o professor possa entender a realidade do aluno convivendo e interagindo em um mundo que exige capacidade de negociação, deliberação e argumentação, para isso o professor precisa querer formar sujeitos autônomos, solidários, cidadãos e conscientes, todavia para isso nós professores precisamos abrir mão do lugar de “transmissor de conteúdo”, para ser parceiro dos principais disseminadores de informações: internet, e-mail, msn, orkut, twitter, mp3 (até o mp10), filmes, teatros, e a própria TV, e mais ainda se credenciar como lócus de formação de sujeitos transformadores capazes de acessar, usar e criticar informações, para a partir daí, produzir novos conhecimentos!
A escola e o professor de hoje têm o desafio de entender que as tecnologias devem perpassar os processos educacionais, já que o aluno de hoje é um “sujeito digital”, que já "nasce"