O processo de trabalho do assistente social
Francesca Sant’Ana Branco
Vanessa Cristina Cé
RESUMO
Este artigo visa conhecer o processo de trabalho da Assistente Social inserido na área da saúde, no setor da Comissão Intra-Hospitalar de Doação de Órgãos e Tecidos para Transplantes (CIHDOTT) do Hospital São Vicente de Paulo, no qual o profissional tem como principal função a captação de órgãos até a efetivação do transplante, prestando um atendimento humanizado a família do usuário. Os objetos, meios e instrumentos, finalidades e o cotidiano do seu processo de trabalho serão avaliados no decorrer da construção do trabalho.
Palavras-chave: Processo de Trabalho da Assistente Social; Saúde; Comissão de Transplantes.
1. INTRODUÇÃO
Uma das formas de exercitarmos a nossa cidadania é através da doação de órgãos, um simples gesto de solidariedade que pode proporcionar qualidade de vida ou até mesmo salvar-lá. A doação enfrenta a resistência, principalmente por parte dos parentescos do doador, devido a mitos que geram preconceito e inquietações. Para que isso mude são necessários programas informativos e educativos, utilizando-se dos meios de comunicação que são indispensáveis para a construção de uma conscientização mais significativa. Segundo Manrique
A doação é sem dúvida o maior ato de amor ao próximo, mas nunca suficientemente reconhecido. Entregar uma fração do ente querido, com a morte encefálica geralmente abrupta, para proporcionar uma vida normal a um desconhecido é extraordinário. Para o receptor, é frequentemente a última chance de sobrevida. A negativa da doação determinará seu destino, que também é a morte. Cinquenta por cento dos candidatos a transplantes cardíacos morrem na fila de espera no primeiro ano por falta de doações. (MANRIQUE, 2004,p.31)
O simples fato de querer ser um doador de órgãos e tecidos não é o suficiente para que o ato possa se concretizar. Sem dúvidas,