Síntese do texto: a entrevista nos processos de trabalho do assistente social.
Introdução: Baseando-se em alguns autores, Lewgoy e Silveira, autoras deste artigo, seguindo uma direção, consideram que, a Entrevista é um dos instrumentos que possibilitam a tomada de consciência pelos Assistentes Sociais das relações e interações que se estabelecem entre realidade e sujeitos, sendo eles individuais ou coletivos, sendo um momento épico, único e especial de encontro ente os sujeitos, no qual se faz presente o embate democrático e saudável de ideias trajetórias e singularidades, a entrevista deve ser vivida e não apenas cumprida, pois assim ela se tornará em um intenso momento de proliferação de analises, reflexões e experiências de vida, constituindo-se em um importante instrumento, para a construção de conhecimento da realidade, e para uma futura intervenção profissional.
O contexto da entrevista no Serviço Social: Desde 1940 houve várias concepções de entrevistas dentro do Serviço Social, constituindo-se sempre em instrumento de trabalho do Assistente Social, por suas requisições e atribuições assumidas. Estas concepções sempre mantinham algumas caracteristicas em comum, como por exemplo a necessidade de conhecimento, a intencionalidade, o respeito pelos sujeitos e o modo de operacionalização do trabalho do Assistente Social. Entretanto se formos falar sobre elas, devemos sempre contextualiza-las no momento histórico em que foram produzidas.
Etapas da entrevista: A primeira destas etapas é: Planejar, que significa: organizar, dar clareza e precisão à própria ação; trasformar a realidade numa direção escolhida; agir racional e intencionalmente; explicitar os fundamentos e realizar um conjunto orgânico de ações. Sendo importante que o Assistente Social se organize para realizar a entrevista, sustentando sua ação pelos eixos teórico, técnico e ético político. Conhecer as demandas inseridas no meio sócio ocupacional, a