O problema da alienação segundo lukács e mészaros
Lukács no texto “Os problemas do reflexo na vida quotidiana” expõe que o reflexo é uma representação ontológica. Ele diz que: “Só o materialismo dialético e histórico se encontrará em situação de elaborar um método histórico-sistemático para a investigação desses problemas.” 34 E diz também: “... Os reflexos científicos e estéticos da realidade objetiva que se tem constituído e diferenciado, cada vez mais finamente, no curso da evolução histórica, e que tem na vida real seu fundamento e sua consumação ultima. Sua peculiaridade se constitui precisamente na direção que exige seu complemento, cada vez mais preciso e completo, de sua função social.” 34 Ou seja: só através do reflexo é que se pode investigar os problemas com relação à vida quotidiana. E diz também: “Por isso, na pureza - surgida relativamente tarde - em que descansa sua generalidade científica ou estética, constituem os dois pólos do reflexo geral da realidade objetiva; o fecundo ponto médio entre esses dois pólos do reflexo e da realidade próprio da vida quotidiana.” 34 Que quer dizer que o pensamento cotidiano nada mais é que a representação imediata. O pensamento cotidiano não tem total “transparência”, o que dificulta o seu entendimento. Lukács nos mostra que o reflexo científico se diferencia da quotidianeidade:
“... a pureza do reflexo científico e estético se diferencia, por uma parte, taxativamente das complicadas formas mistas da quotidianeidade, e, por outra parte, vê sempre como se distribuem essas fronteiras, porque das diferenciadas formas de reflexo nascem as necessidades da vida quotidiana, tem que dar respostas a seus problemas e, ao voltar-se a mesclar muitos resultados de ambas com as formas de manifestação na vida quotidiana.” 35 Com relação as categorias, ele expõe: “As categorias que expressam seu comportamento, a compreensão de sua articulação, subministram por isso uma compreensão da articulação e das relações