O PRINCIPIO DA AUTO DETERMINACAO
3.2. Perspectiva fenomenológicas
Até aqui , a questão da autodeterminação foi vista a partir do enfoque de diferentes autores numa perspectiva tradicional , cuja visão humanista se traduz no respeito a dignidade humana e a capacidade de autodeterminação do homem dando origem a normas relacionadas à atitude profissional frente ao homem , aos grupos e a sociedade.
O principio da autodeterminação e uma questão ética , do homem para o homem , e entre suas possibilidades pode supor normas instrumentais , pois à medida que esta ética existe para dar consistência a uma práxis (No marxismo, o conjunto de atividades humanas tendentes a criar as condições indispensáveis à existência da sociedade e, particularmente, à atividade material, à produção; e pratica) profissional ela e uma atitude de mundo .
Essa perspectiva fundamenta-se na compreensão inseparável do homem e mundo, para expressar a unidade da mutua implicação sujeito e mundo.
O serviço social trata se de questionar num sentido teórico , o valor do mundo, ou seja, da realidade encontrada e confronta-la com um dever- ser . Na pratica esse agir supõe compreender o valor ilimitado do mundo e coloca-lo a distancia, renovando sempre a responsabilidade em relação a ele .
Nesse domínio da existência , que supõe um mundo de inter-relações e de coexistência , o ser humano , que é consciência de si mesmo e portanto consciência do mundo , procede a vida de forma dialética , entre determinação e liberdade .
A liberdade , que supõe possiblidades , ou seja , um campo dos possíveis é também uma região fortemente estruturada , que depende da historia inteira e que envolve suas próprias contradições .
O assistente social e o cliente são sujeitos de uma mesma relação , sendo que a analise do assistente social levará em consideração os sujeitos interessados em compreender a essência da estrutura , dentro dessa perspectiva , este trabalho deter-se-á no vivido do assistente social em