o poder da palavra para o convencimento
A origem do termo “argumentar” vem do latim argumentum, que tem como tema argu, cujo sentido principal é “fazer brilhar”, “iluminar”. Pela sua origem, então, podemos num primeiro momento, dizer que argumento é tudo aquilo que ilumina.
Podemos dizer que a argumentação é de certa forma, uma técnica de emitir opiniões, de defender uma determinada posição. Portanto se dá mediante o uso da razão, entendida aqui como a “faculdade por intermédio da qual concebemos, julgamos, isto é, refletimos, pensamos”.
Uma boa argumentação abre portas, é no que se acredita desde os tempos da Antiguidade.
Numa era de informação global, no entanto, em que comunicar está na base das relações pessoais e profissionais, estar familiarizado com as principais formas de convencimento virou um trunfo de mão dupla: quem sabe a importância de convencer alguém saberá também não cair tão fácil na primeira lábia de um interlocutor.
Num mercado altamente competitivo e em acelerada mudança, a habilidade de comunicar ideias e convencer as pessoas da necessidade de mudanças é essencial. Nestas circunstâncias, o domínio das técnicas de persuasão cria um diferencial valioso.
Mestre em estudos literários, o linguista Victor Hugo Caparica diz: “nossa sociedade é formada e permeada pelos mais variados e multiformes tipos de discursos, e muitos deles parecem invisíveis aos olhos de um leigo. É preciso abrir os olhos das pessoas para essa realidade social”.
Existem as técnicas iscas, para pegar os desavisados. Entre elas:
O argumento isca: induzir a pessoa a admitir um ideia que logo depois será usada contra ela mesma.
Despiste: defender um aspecto da afirmação do oponente, mais deter-se mais tempo em seus pontos negativos.
Pressuposição: fazer perguntas que, qualquer que seja a resposta comprometam o entrevistado. Há também as virtudes retoricas que conquistam
Identificar qual é o público, seus valores, seu comportamento e suas