Estado poder e politica
Vimos que existem várias formas de poder e força, mas podemos dizer que a partir da Idade Moderna o Estado surgiu como o representando supremo do poder e do uso legítimo da força. Ou seja, para além do policentrismo típico da estrutura feudal e do “poder espiritual da Igreja”, o Estado moderno tem em sua base a concentração do poder temporal, de forma unitária e exclusiva. Asso, a definição básica de Estado é o “conjunto de instituições que controlam e administram uma nação”. A máxima que sintetiza a ideia do Estado é “Um governo, um povo, um território”.
Assim tendo em vista o uso legítimo da força, podemos dizer que o Estado moderno procura centralizar:
O monopólio da violência, com a utilização, por exemplo, das forças bélicas.
Toda a estrutura jurídica e punitiva.
A cobrança de impostos. Os impostos acabam tendo uma dupla função, por um lado assegurar a manutenção das forças bélicas e da estrutura administrativa e burocrática, e por outro, como verdadeiro símbolo de poder e coesão social.
Burocracia e administração, como, por exemplo, o sistema educacional, de comunicações, saúde, etc.
A política
Etimologicamente a palavra política vem do grego politéia, que por sua vez se remete a cidades da Grécia Antiga que tinham o nome de pólis. Nesse âmbito pode-se dizer que política diz respeito à atuação dos indivíduos dentro da pólis (ou a politike) interferindo, decidindo ou gerindo o governo da cidade, ou em outras palavras, política é a “arte de governar”.
Contudo, devemos perceber que o desejo de governar leva às pessoas ao comando, ou seja, ao poder. Assim política pode ser compreendida também como o local do poder: “poder fazer”, “poder exercer”, “poder agir”. Muitas vezes para conseguir “fazer”, “exercer” ou “agir”, os indivíduos devem ter a capacidade de convencer. Assim podemos dizer que política é também a “arte de convencimento”.
A partir dessa breve explicação podemos perceber mais claramente a