o nascimento da medicina e do hospital
O Nascimento da medicina antiga ou as formas de medicina das sociedades primitivas são medicinas sociais, coletiva, não centrada sobre o indivíduo. Já a medicina moderna, cientifica, nasceu em fins do século XVIII e com o aparecimento da anatomia patológica, na medida em que é ligada a uma economia capitalista, é uma medicina individual conhecendo unicamente a relação de mercado do medico com o doente, ignorando a dimensão global coletiva, da sociedade.
A medicina social se divide em três etapas: Medicina de Estado, Medicina Urbana e Medicina da força do trabalho.
Medicina de Estado Se desenvolveu na Alemanha, no começo do século XVIII. O Estado, como objeto de conhecimento e como instrumento é lugar de formação de conhecimentos específicos, é algo que se desenvolveu, de modo mais rápido e concentrado, na Alemanha, antes da frança e da Inglaterra. Outra razão desse desenvolvimento da ciência do estado é o não desenvolvimento econômico ou a estagnação do desenvolvimento econômico da Alemanha.
A política mercantilista consiste essencialmente em majorar a produção da população, a quantidade de população ativa, a produção de cada indivíduo ativo e a partir daí, estabelecer fluxos comerciais que possibilitem a entrada no estado da maior quantidade possível de moeda. Tanto na frança quanto na Inglaterra a única preocupação sanitária do estado foi o estabelecimento dessas tabelas de natalidade e mortalidade, índice da saúde da população e da preocupação em aumentar a população, sem nenhuma intervenção efetiva ou organizada para elevar o nível de saúde. Na Alemanha ao contrário, se desenvolverá uma prática médica efetivamente centrada na melhoria do nível de saúde da população.
Medicina Urbana é segunda direção no desenvolvimento da medicina social é representada pelo exemplo da França, onde, em fins do século XVIII, aparece uma medicina social que não parece ter por suporte a estrutura do estado, como na Alemanha, mas um fenômeno