O nascimento do hospital
Em 1780 Howard, inglês percorreu hospitais, prisões e lazarentos da Europa com o intúito de defender a reforma e a reconstrução dos hospitais. Já Tenon, médico que também percorreu a Europa, dizia que "São os hospitais existentes que devem se pronunciar sobre os méritos ou defeitos do novo hospital", até porque não havia um plano arquitetônico para dar a fórmula do bom hospital que pudesse dar forma a um bom hospital, somente pelos inquéritos empíricos poderia haver a idéia de um programa para construção dos novos modelos hospitalares.
Outros inquéritos abordado é que o hospital deixa de ser a figura de um prédio e passa a ser a fazer parte de um fato médico-hospitalar a ser estudado como as outras ciências, também é abordado a parte interna dos hospitais, como a relação entre número de doentes, número de leitos, área útil, tamanho das salas, taxa de mortalidade e cura e etc. Há também uma pesquisa com relação ao ambiente, onde os doentes são melhor curados, e quais as vizinhanças mais perigosas pra eles, observa-se o contato de doentes menos graves com os mais graves/contagiosos. Tenon estuda o movimento no interior do hospital, descolamento, vestuário, lençóis, roupa velha, pano usado em doentes e etc;
O autor diz que a figura hospitalar antes do século XVIII, não era vista como um ambiente de cura nem a medicina como prática hospitalar, era essencialmente uma instituição de assistência aos pobres, “O personagem ideal do hospital, até o século XVIII, não é o doente que é preciso curar, mas o pobre que está morrendo”. As pessoas que atuavam no hospital naquela época eram religiosos que buscavam salvação na assistência aos pobres. Nessa época a medicina era individualista, pela