o nascimento do hospital - Michael foulcaut
Mercadoria é um objeto externo ao homem, algo que , pelas suas propriedades, satisfaz uma necessidade humana qualquer, material ou espiritual – a sua utilidade, determinada pelas suas propriedades, faz dela um valor de uso.
O intercambio entre sociedade e natureza resulta na produção de bens que são valores de uso. Sem esse intercâmbio (sem o trabalho de que resulta a produção de valores de uso), a sociedade não pode se manter, a existência da sociedade sempre depende da existência de valores de uso. Na medida em que é valor de uso, a mercadoria é produto do trabalho.
A fabricação de um valor de uso (produto) que é para uso no lar, de forma pessoal, não constituem MERCADORIA. Ex.: A pintura de um quadro, é um valor de uso (produto), mas qdo é reproduzido, torna-se uma MERCADORIA.
So constituem MERCADORIAS aqueles valores de uso que podem ser reproduzidos, i.e.: produzidos mais de uma vez, repetidamente. A MERCADORIA é um valor de uso que se produz para troca, para a venda. Iamamoto fala que quando a Força de Trabalho se transforma em MERCADORIA, ou seja, em algo que se possa colocar um valor, a partir dai, se pode “mercantilizar o conjunto das relações sociais”, i.e., não somente de introduzir a lógica mercantil (compra e venda) em todas as relações econômico-materiais mas, também, de generalizá-la às outras relações sociais. Tudo se transforma em objeto de compra e venda, de artefatos materiais a cuidados humanos.
O Capital, fetichismo e a acumulação originária
O Capital não é simplesmente o dinheiro em si. O dinheiro é a mercadoria especial na qual todas as outras expressam o seu valor. O dinheiro se constitui em CAPITAL quando o CAPITALISTA, dispondo de uma soma de dinheiro, compra mercadorias, máquinas, instalações, matérias (bruta e prima) e a força de trabalho. E fazendo atuar, com a ajuda das máquinas e dos instrumentos, a força de trabalho sobre as matérias no processo de produção. Esse é portanto, MODO DE