o método marxiano
PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO
REGIONAL CIDADE DE GOIÁS
CURSO BACHAREL EM SERVIÇO SOCIAL
ELLIS KARLA ALMEIDA PAIXÃO
RICARDO CAMARGO DE OLIVEIRA
MARIANA GRAZIELA DOS PASSOS
LUCIANO MORELLI
MÉTODO EM MARX
GOIÁS
2014
ELLIS KARLA ALMEIDA PAIXÃO
RICARDO CAMARGO DE OLIVEIRA
MARIANA GRAZIELA DOS PASSOS
LUCIANO MORELLI
MÉTODO EM MARX
Atividade apresentada a disciplina de Fundamentos Históricos Teóricos e Metodológicos do Serviço Social V; do curso de Serviço Social 5º Período, solicitado a pedido do professor Alcides Pontes Remijio
GOIÁS
2014
1) O que é a totalidade?
Qualquer objeto que o homem possa perceber ou criar é parte de um todo. Em cada ação empreendida, o ser humano se defronta, inevitavelmente, com problemas interligados. Por isso, para encaminhar uma solução para os problemas, o ser humano precisa ter uma certa visão de conjunto deles: é a partir da visão do conjunto que a gente pode avaliar a dimensão de cada elemento do quadro. Foi o que Hegel sublinhou quando escreveu: “A verdade é o todo". Se não enxergarmos o todo, podemos atribuir um valor exagerado a uma verdade limitada (transformando-a em mentira), prejudicando a nossa compreensão de uma verdade mais geral.
A visão de conjunto - ressalve-se - é sempre provisória e nunca pode pretender esgotar a realidade a que ele se refere. A realidade é sempre mais rica do que o conhecimento que a gente tem dela. Há sempre algo que escapa às nossas sínteses; isso, porém, não nos dispensa do esforço de elaborar sínteses, se quisermos entender melhor a nossa realidade. A síntese é a visão de conjunto que permite ao homem descobrir a estrutura significativa da realidade com que se defronta, numa situação dada. E é essa estrutura significativa - que a visão de conjunto proporciona - que é chamada de totalidade.
A totalidade é mais do que a soma das partes que a constituem. No trabalho, por exemplo, dez pessoas bem entrosadas produzem mais do que a soma das produções