Serviço Social uma profissão de natureza interventiva

Prática profissional processo de reflexão.

Para reportamo-nos a prática dos profissionais do Serviço Social é necessário fazer uma análise no processo de evolução da sociedade, mediante as transformações que contribuíram para o desenvolvimento das ações sociais, portanto, a problematização da prática se faz necessária para o início do processo de reflexão do assistente social, pois, é através da reflexão que os assistentes sociais desempenham seu papel eficiente na formulação dos propósitos e objetivos do seu trabalho e adquirem as mediações utilizadas para atingir um resultado satisfatório.
No final da década de 70, foi necessário uma remissão, ao quadro das auto-representações, o que garantiu a viragem ocorrida na profissão na década de 80, onde a categoria de mediação passa a ser um símbolo teórico – metodológico, o estudo do método dialético marxiano já era situado como uma das concepções teórico – metodológico dentro do Serviço Social. Portanto, são apresentadas algumas limitações para o estudo de tal temática, que parti do costume de profissionais requisitarem modelos já prontos, fragilizando a leitura sobre o tema, e o avanço no aspecto operativo da profissão não garantiu o avanço teórico e político. Autores como José Paulo Netto relata essa postura como um problema chamado de aproximação enviesada do Serviço Social ao marxismo.
Na primeira quadra da década de 80, os efeitos advindos das distorções na compreensão marxiana começam a serem superados no seio do Serviço Social, e decorreram atitudes que marcaram esse momento, como a introdução do pensamento autenticamente marxiano por meio da publicação do texto de Iamamoto & carvalho (1982), o que resultou na recusa da literatura de manuais marxista – leninista e aproximação com autores marxistas mais densos conhecidos como os clássicos.
A categoria de mediação se apresenta também em outros analistas como categoria fundante, mas no processo do Serviço Social ela contribui no nosso objeto de