Pensamentos de Karl Marx
Revolução social
Seu pensamento político criticou todas as correntes socialistas por não ter um caráter decididamente transformador, mas somente reformador. Ainda que para Marx, a evolução e a revolução são dialéticas, e que cada partido operário ao realizar suas metas curtas, se abole, pois se torna inútil. Enquanto, a posição que defende, o socialismo científico (para se opor a um socialismo romantico) ou comunismo (revolucionário, para se opor ao mero reformismo); defendia não uma melhoria das condições de vida do proletariado, mas a própria emancipação do proletariado, o fim da condição proletária. Não se tratava de amenizar a exploração, mas de abolí-la. Mas as condições dessa emancipação, que só a prática poderia realizar, estava nas condições reais em que estava inserida. Por isso, em Marx, é o desenvolvimento do capitalismo que cria a proletarização, que é o exército que irá destronar a burguesia. E a própria hostilidade que o capitalismo produz sobre a condição proletária é que cria as condições subjetivas para explodir uma revolução.
Crítica ao Anarquismo
Criticou o anarquismo por sua visão tida como ingênua do fim do Estado onde se objetiva acabar com o Estado "por decreto", ao invés de acabar com as condições sociais que fazem do Estado uma necessidade e realidade. Na obra Miséria da Filosofia elabora suas críticas ao pensamento do anarquista Proudhon. Ainda, criticou o blanquismo com sua visão elitista de partido, por ter uma tendência autoritária e superada. Se posicionou a favor do liberalismo, não como solução para o proletariado, mas como premissa para maturação das forças produtivas (produtividade do trabalho) das condições positivas e negativas da emancipação proletária, como a da homogenização da condição proletária internacional gerado pela "globalização" do capital. Sua visão política era profundamente marcada pelas condições que o desenvolvimento