O movimento separatista escocês
O movimento separatista escocês alcançou a realização um plebiscito para consultar a população sobre a independência da região com relação ao Reino Unido. Os países se vincularam em 1707, formando o Reino Unido, um século depois de as coroas já terem se unido, com a ideia de estado grande, visando a fortalecer os serviços públicos.
Entretanto, grupos separatistas, alguns com sentimentos nacionalistas, nas últimas décadas tomaram corpo, alegando a necessidade de os próprios escoceses terem a soberania sobre questões, em seu ponto de vista, tidas em grande valor; e manter em seu território as grandes riquezas geradas pelo petróleo nele extraído.
Apesar da argumentação dos separatistas, os escoceses vivem numa sociedade livre e com ótimo bem-estar social, muito longe de serem uma região acoimada por um poder central. Ademais, o petróleo escocês, apesar de ser abundante, é um recurso esgotável e de quantidade discutida até pelas empresas extratoras, e previsto para durar menos de 40 anos, o que não deixa prognósticos muito animadores pra o período além deste prazo. Sendo assim, haveria necessidade de grande diversificação das atividades econômicas num prazo apertado, num país recém criado.
Além disto, o país dependeria, quase que exclusivamente do preço desta commodity, que pode ser volátil, e cairia para a 45ª posição no ranking das maiores economias do mundo, perdendo bastante da sua influência política e econômica.
Portanto, não há certeza da viabilidade da separação, viabilidade esta que deve ser a questão principal a ser considerada na decisão. Na maioria dos casos, a independência duma região e o sentimento nacionalista não são a solução para os problemas enfrentados, sendo mais viável e mais eficiente a união das regiões e a discussão das vantagens auferidas por cada ente na união e a probidade na sua distribuição. Sempre vale a pena negociar e propor bons acordos para ambas as partes antes de recorrer a uma solução tão radical quanto a