pretensão de independência de fração de um Estado
Mariana dos Santos Turma A
Introdução
Um mundo globalizado é, por definição, um mundo sem fronteiras. No entanto, existem cada vez mais territórios querendo criar suas próprias fronteiras. Como resultado de sua longa história, as fronteiras estão sempre mudando. Algumas disputas acabam sendo pacificamente resolvidas, outras terminam em guerra, e algumas continuam até hoje.
A decisão dos habitantes da Criméia de escolher por conta própria s destinos da região em que vivem não tem impacto apenas nos mapas da Europa Oriental. O sucesso da empreitada dá mais fôlego para diversos grupos ocidentais que pretendem redesenhar o mapa-múndi. Apenas na Europa, três países enfrentam, nesse, momento, pressão crescente de parte de seus habitantes por independência. A Escócia decide nos próximos meses se permanece ou não no Reino Unido. A Catalunha amplia a pressão para se separar da Espanha. E até a romântica Veneza faz soar os tambores do separatismo.
Independência do Kosovo
A Iugoslávia era um país formado pelas repúblicas da Sérvia, Croácia, Eslovênia, Bósnia-Herzegovina, Macedônia e Montenegro, além de duas regiões autônomas – Kosovo e Vojvodina – de influência sérvia. Sua população apresentava grande pluralidade étnico-cultural, composta por sérvios, croatas, eslovenos, macedônios, albaneses, húngaros. Apesar dessa diversidade, o governo de Josip Broz (marechal Tito), líder de origem croata, conseguiu manter a harmonia no país.
Com a morte de Tito, em 1980, os diferentes grupos étnicos entraram em constantes convergências políticas e em 1990, com o fim da União das Repúblicas Socialistas Soviéticas (URSS), os movimentos separatistas se fortaleceram na Iugoslávia. As diferentes repúblicas que integravam a nação iugoslava foram obtendo suas independências através de conflitos armados e muitas mortes.
Kosovo, considerado território autônomo, era habitado por dois milhões de pessoas, sendo