O Juiz do Futuro
Nunca se mostrou tão necessário um novo protagonismo ao juiz Brasileiro. A ética em frangalhos na política, o mau exemplo das cúpulas, o descumprimento com a moral, tornam inadiável um investimento consistente na densificaçao ética do integrante do judiciário. A justiça abarca tudo.
Diz a ultima, palavra. Garante ou destrói o estado de direito. E imprescindível para que a sociedade não se torne um caos. Impedi a barbárie. E é concretizada mediante implementação da ciência mais próxima a moral, de intimidades maior com a ética, a ciência do direito. ‘A justiça zela pelas condições de dignidade, de igualdade e de democraticidade dos cidadãos.
Atributos que não lhes devem ser negados por serem pobres ou analfabetos. Pode viver-se em comum com alguma pobreza, um certo atraso, educação insuficiente: mal, mais é possível. Mas, sem justiça eficiente e sem regras de direito, não. O sistema judiciário não é conhecido, nem estimado pela cidadania. Em sua maior parte por responsabilidade dele próprio.
Ao tornar o Direito uma ciência para iniciados, ao sofisticar o processo, ao se condenar ao hermetismo e distanciamento, o judiciário ocultou-se. A população não lhe devota apreço .
Considera-o responsável por desmandos, ela impunidade, ela corrupção, por tantas outras mazelas de um país desigual.
Atribua-se a crise do judiciário a causas externas ou a causas entrópicas. O certo é que sobre um personagem só recai e com toda a força, a fatura por essa anemia de legitimidade da justiça: o juiz. Ele é o interprete das regras do jogo. Regras cada vez mais imprecisas, ambíguas e incompletas. A lei contemporânea não é mais a expressão da vontade geral.
Muito menos a relação necessária extraída da natureza das coisas. É uma vontade tendencial, aproximada, plasmavel de acordo com a interpretação. Por isso é que ‘as novas características das leis determinam, ainda, que os magistrados, quando da sua aplicação, se vejam obrigados, hoje a opções necessariamente