O Juiz Do Futuro seminario
Podemos viver em comum com a Pobreza, com um certo atraso, educação insuficiente. Mas, sem Justiça eficiente e sem regras não há como.
O juiz do futuro deve estar sempre estudando se reciclando, uma de suas missões é ser o servo da lei, ser fiel a justiça e isso só será possível através de um culto incondicionado a ética, a ética deve ser a religião do juiz brasileiro, pois é só de ética que o Brasil verdadeiramente precisa. O mais vira por acréscimo.
O juiz não pode se esquecer de que prometeu cumprir a constituição.
O juiz ético tem condições de mudar a sociedade, para isso ele precisa de uma saudável rebeldia, consiste em partir da interpretação constitucional para só depois verificar o que diz a portaria, a ordem de serviço, a resolução, o regulamento, o decreto, a medida da lei.
O juiz não é o responsável por toda a injustiça, mas é responsável pela remoção da injustiça, ele não a removera sozinho, mas lhe é dado posicionar-se na direção correta, atuar no universo que lhe foi reservado, trabalhar no limite de suas atribuições e capacidade, não desanimar acreditar na justiça, acreditar-se capaz de transformar a vida e o futuro das pessoas.
O juiz justo é o juiz equitativo, uma justiça de até certa forma independente da lei.
Justiça aplicada, viva, concreta e se possível verdadeira “uma justiça que não dispensa a misericórdia”.
A equidade dizia Aristóteles é perdoar o gênero humano.
Não no sentido que se renuncie sempre a punir, mas de que, para ser equitativo, o juízo precisa ter superado o ódio e a raiva.
O destino do juiz nesse milênio é liberar-se dos contornos de um agente estatal escravizado a letra da lei, para imbuir-se da consciência do seu papel social, um solucionador de conflitos, um harmonizador da sociedade um pacificador.
A trabalhar com categorias abertas, mais próximo a equidade do que a legalidade, mas sensível ao sofrimento das partes apto a ouvi-las e a encaminhar o drama para um resposta consensual.
Enfim, um agente