O Imperialismo Na América
Na América, ao lado do “imperialismo informal” ou dominação dissimulada dos europeus, o que mais se destaca é o início do imperialismo norte-americano. Após a Guerra de Secessão (1861-1865) e a rápida industrialização, os Estados Unidos também se lançam a corrida imperialista, cuja região Mais significativa foi o Caribe, a América Central e o Oceano Pacífico.
Os Estados Unidos dominaram o Hawai e as Filipinas, adquiriram o Alaska á Rússia, estabeleceram sua hegemonia sobre Cuba, além de interferirem por diversas vezes na América Central e do Sul. Na América Central estabeleceram uma base privilegiada no Panamá (no contexto do século XX, representa um dos pontos mais significativos mundiais), onde constroem o canal que liga o Atlântico ao Pacífico. A própria independência do Panamá já contara com os benefícios norte-americanos. A Nicarágua, a República Dominicana, o México, a Venezuela, todos eles conheceram intervenções americanas, justificadas pela doutrina do BIG STICK (grande porrete) do presidente Roosevelt. No entanto, foi no governo Taft que a justificativa real do imperialismo foi desmascarada, pois a diplomacia do dólar afirmava categoricamente o direito da nação americana de intervir para assegurar suas mercadorias e mercados nesses países para seus capitalistas, investimentos lucrativos.
Colonização da América Espanhola
A Espanha era uma metrópole mercantilista, isto quer dizer que, as colônias só serviam para serem exploradas. A colonização só teria sentido se as colônias pudessem fornecer produtos lucrativos. Desta forma a maioria das colônias espanholas (e também portuguesas) foram colônias de exploração, que dependiam das regras impostas pela metrópole.
O fator mais importante pela colonização espanhola na América foi a mineração. A base da economia espanhola eram as riquezas que provinham, especialmente da Bolívia, a prata e também o ouro de outras colônias. Foi esta atividade, a mineração, a responsável pelo