Representação do imperialismo norte-americano na américa latina em “cem anos de solidão” de gabriel gárcia marquez
CAMPUS DE ARAGUAÍNA
CURSO DE HISTÓRIA
Representação do Imperialismo norte-americano na América Latina em “Cem anos de solidão” de Gabriel Gárcia Marquez
Edileuza Martins Bispo
Kátia Maria da Silva
Maria Raimunda Pereira Rodrigues
Maria do Socorro Cutiarú Dias Achurê Karajá
Maricleide Moreira da Silva Santos
RESUMO
Como forma de buscar matérias-primas, mercado consumidor e mercado de investimentos, o Imperialismo é um período da história cujas causas de expansão foram diversas. Todavia, todas estão relacionadas com o desenvolvimento do capitalismo industrial nos países imperialistas. Foi assim que a palavra imperialismo passou a estar inserida no vocabulário político desde 1890, no transcorrer das disputas coloniais quando assumiu a extensão econômica e nunca mais a perdeu. Na América Latina, assumiu dimensões particulares vez que por mais de três séculos, esta foi submetida à intensa exploração pelos países imperialistas.
PALAVRAS-CHAVE: Imperialismo, exploração, América Latina.
1 Introdução
É público que a obra estudada Cem anos de solidão, além de tratar-se de uma das mais importantes da língua castelhana, é também considerada uma obra prima da literatura universal. Desse modo, raramente se deparará com algum ponto da mesma que ainda não tenha sido fruto de discussão, análise e crítica. Contudo, busca-se com o presente artigo discorrer sobre o imperialismo norte-americano na América Latina, procurando mostrar alguns aspectos políticos, sociais e econômicos desta quando do lançamento da obra. Aspectos estes que até hoje preservam uma estreita relação tanto com a realidade passada quanto com a realidade presente do continente e, principalmente, do seu povo.
Desnecessário mencionar que o termo imperialismo apresenta inúmeros significados e que seu conceito é um tanto discutível. Assim, quando se pretende levantar um debate sobre o respectivo tema, depara-se com um complexo