O Homem no Renascimento

Universidade Estadual do Ceará-Uece
Centro de Humanidades-Ch
Aluna: Erica Ribeiro de Paula
Disciplina: Antropologia Filosofica
Profº: Bosco

O Homem no Renascimento

Fortaleza/2014
Resumo
O presente artigo: O Homem no Renascimento pretende dissertar sobre a importância do Homem no renascimento, suas características e ressaltar as transformações que ocorreram e que tornaram tão evidente seu poder no período do renascimento. O homem renascentista é a medida de todas as coisas. Ele não é ateu, mas não deixa que sua vida e a historia esteja condenada a prisão da onisciência do Deus da idade media. Esse homem tem consciência de sua importância e poder. Ele é atuante na sociedade e segue seus sentimentos e razão. O Homem renascentista tem autonomia sobre sua existência e valor.
Palavras-chaves: Homem, Renascimento, Poder.
Introdução
Momento de crise com o terminio do modo de produção feudal, a nova ética, a nova moral da burguesia, enfim, exigia o fim do cavalheirismo medieval. Exigia personagens capazes de simular ser o que não são, de dissimular ser o que são capazes, enfim, de erigir o blefe, a fraude e a pecúnia como seus tópicos principais de comportamento e adoração.
"O homem é a medida de todas as coisas." Esta é a frase-chave do Renascimento. Movimento iniciado nas cidades-estado italianas em meados do século XIV, cedo se espalhou pela Europa, ultrapassando diferenças regionais e criando um sentimento de unidade. Após uma Idade Média voltada para a contemplação do divina, o Renascimento traz um novo redimensionamento do mundo ao revalorizar o homem e as suas capacidades, como antes os gregos e os romanos haviam feito.
Percebe-se que, além de ser capaz de simular, dissimular, mentir e atraiçoar o homem dos novos tempos burgueses – que seguem até nossos dias de profunda decadência da própria burguesia até por esgotamento – deveria ser capaz de obter poder e sucesso em vida, o que seria impensável durante o feudalismo.