A subjetividade do homem no renascimento
Obras de arte na Renascença
A subjetividade do homem no renascimento Primeiramente precisamos levar em conta a época que antecedeu o renascimento, a Idade Média, onde o homem era submisso a Deus e seus representantes (Igreja), eles quem comandavam. Portanto, o homem não poderia, ou não sabia saciar suas próprias vontades, tudo era regido e dirigido a Deus. Ele e seus representantes eram centro de tudo. A sociedade era estática (pouca mobilidade social), e hierarquizada, a Igreja Católica dominava o cenário religioso, detentora do poder espiritual, ela influenciava o modo de pensar, a psicologia e as formas de comportamento. A Igreja também tinha grande poder econômico, pois tinha terras em grandes quantidades e nelas servos trabalhando. A educação era para poucos, pois somente os filhos dos nobres estudavam. Os representantes de Deus ensinavam o latim, doutrinas religiosas e táticas de guerra. Grande parte da população era analfabeta. O homem não tinha espaço para ser livre, e seus referenciais eram ligados totalmente a Deus e a Igreja. Eles ditavam o que era certo ou errado. Com o começo da renascença o homem começa a encontrar e buscar sua subjetividade privada, se vendo como um ser livre e responsável pelo seu próprio destino. A Igreja deixa de ser o centro do universo abrindo espaço para que o homem ocupe esse lugar. Nesse período, o homem passa a descobrir de fato a vida, o mundo e principalmente a si próprio, se submetendo as consequências pelos seus próprios atos, incumbido de responsabilidade, poder de ter livre seu intimo seu mundo interior, oras antigamente regido praticamente pela religião vigente. Podemos notar a nascente subjetividade do homem na filosofia renascentista, marcada pelos movimentos mais notáveis como o Humanismo, Racionalismo (explicação cientifica para os acontecimentos), pois, na Idade Média tudo era obra divina e feita absolutamente por Deus, o