O futuro vai pertencer às empresas que conseguirem explorar o potencial da centralização das prioridades, as ações e os recursos nos seus processos
A morte chega cedo,
Pois breve é toda vida
O instante é o arremedo
De uma coisa perdida.
O amor foi começado,
O ideal não acabou,
E quem tenha alcançado
Não sabe o que alcançou.
E tudo isto a morte
Risca por não estar certo
No caderno da sorte
Que Deus deixou aberto.
Eu escolhi o poema A Morte Chega Cedo porque Fernando Pessoa trata sobre um assunto que é a grande verdade sobre a vida, a verdade que muitos tendem a ignorar. Não importa a sua classe social, a sua raça ou o seu amor pela vida, um dia todos viram a falecer, pois a morte chega cedo. A morte é imprevisível e uma das piores coisas em morrer é ter a sensação de não ter feito tudo que pretendia fazer ou saber que não se alcançou tudo que queria alcançar. A vida sempre vai ser um caderno aberto em que as pessoas não querem parar de escrever.
Pobre Velha Música!
Pobre velha música!
Não sei por que agrado,
Enche-se de lágrimas
Meu olhar parado.
Recordo outro ouvir-te,
Não sei se te ouvi
Nessa minha infância
Que me lembra em ti.
Com que ânsia tão raiva
Quero aquele outrora!
E eu era feliz? Não sei:
Fui-o outrora agora.
Eu escolhi esse poema porque Fernando pessoa mostrou a música como um túnel do tempo, que levou até as memórias mais profundas do seu passado e nesse passado ele recorda como era feliz, ou melhor, ele questiona se era feliz. Então a música trouxe vários estados para o autor como a incerteza, a desistência, o desânimo entre outros. E a transição que ele faz desses estados é muito boa, usando a música foi o que me chamou mais a atenção, por eu possuir um grande afeição por tal virtude, e também me identifiquei com o autor por passar por esses sentimentos enquanto desfrutava da