O fim do homem
Extinção: Como seria a Terra sem humanos?
A ideia de um mundo ausente de pessoas parece, numa primeira abordagem, descabida. Mas passa a fazer todo o sentido se for levado em conta um cálculo simples: as diversas espécies de mamíferos contam com um período de existência aproximado de 2,5 milhões de anos, sendo então, ao fim desse tempo, substituídos por outros animais. Seguindo esta ordem de ideias, e como o homem moderno vive desde há 250 mil anos, o mais provável é que dentro de outros 2,25 milhões de anos passe à história. Pelo menos é esta a teoria sustentada por geólogos e paleontólogos da Universidade de Utreque, na Holanda que, a partir da análise e processamento de informação proveniente de milhões de fósseis, encontrados em Espanha, concluiram que restam ao Homem pouco mais do que dois milhões de anos.
O que aconteceria com o planeta Terra se a actual raça dominante fosse completamente extinta ?
Esta já não é a primeira vez que se coloca a hipótese do desaparecimento do Homem. Sem se preocupar em estabelecer uma causa, a revista britânica ‘New Scientist’ arriscou descrever minuciosamente o eventual desaparecimento do Homem. Para concluir que, por exemplo, em cem mil anos a presença humana na Terra estaria reduzida a ruínas arqueológicas.
A relativa rapidez com que a natureza tornava a florescer mal o Homem virasse costas é curiosa. E não há muito tempo, Chernobyl deu-nos uma prova disso. Depois de ter sido salvo de um dos maiores acidentes nucleares de todos os tempos, a 26 de Abril de 1986, a então próspera cidade da ex-União Soviética, hoje Ucrânia, transformou-se a certa altura em espaço ecológico, apesar de ser uma das áreas mais contaminadas do Mundo. Todas as pessoas foram evacuadas há 20 anos, mas deixaram para trás animais que, entretanto, se multiplicaram. Espécies que não eram vistas há décadas, como o lince e a coruja gigante, reapareceram. E até mesmo surpreendentes pegadas de ursos, animais que não