Análise do filme O Fim do Homem Cordial
COMUNICAÇÃO SOCIAL COM ÊNFASE EM PUBLICIDADE E PROPAGANDA/ JORNALISMO
DISCENTES:
Brenda dos Santos Matos
Jamile Ferreira
Jefferson Fernandes
Nédia Alessandra Lopes Ribeiro Borges
Pedro Henrique Galvão
Welder Abreu
O FIM DO HOMEM CORDIAL
Salvador
2014
O FIM DO HOMEM CORDIAL
O polêmico curta-metragem O Fim do Homem Cordial é uma produção baiana de 2004, com duração de aproximadamente três minutos, do diretor Daniel Lisboa, onde se aborda o sequestro de um político por um grupo terrorista, com alusão óbvia a Antonio Carlos Magalhães, político baiano que chegou e se manteve no poder graças à monopolização e ostentação de poder através de um grupo que controlava (e controla) a cidade pelo coronelismo midiático, já que sua família era, e é detentora da maior empresa de comunicação da Bahia, a Rede Bahia de Televisão.
O filme simula um vídeo terrorista, parecido com aqueles produzidos por organizações terroristas do Oriente Médio, como a Al-Qaeda e outras similares, começa com imagens manipuladas do telejornal Bahia Meio Dia, com a manchete dada pelo apresentador que aparentando certa tranquilidade, beirando o desprezo diante da situação do sequestro, que aquela altura já durava cinco dias, onde os sequestradores assumiam a autoria do crime e exigiam que imagens de um vídeo feito por eles fossem transmitidas naquele jornal, o vídeo, que mostra o cativeiro do político juntamente com cinco homens, do grupo SUB v2.7 (Subversão Dois de Julho), onde um deles manda recado para a “burguesia”, dizendo que a coronelismo na Bahia tinha acabado: “Acabou essa onda de painho, de cabeça branca! Acabou, porra!”, em clara referência à ACM. O grupo, SUB v2.7 (Subversão Dois de Julho), é uma representação da face inconformada da população diante do governo que dissemina a desigualdade, a opressão, o militarismo, a censura e outras características que fazem do coronelismo uma forma de governo, detento numa ignorância