o estado liberal e o estado social
No livro do estado liberal ao estado social de Paulo Bonavides, entende-se que logo após a segunda Guerra Mundial o estado surgiu baseado sobre os valores da dignidade da pessoa humana. O que culminou a conciliação da sociedade com estado.
O estado para os liberalistas era tido como oponente da liberdade, já para os contratualistas o estado seria: “a criação deliberada e consciente da vontade de indivíduos que o compõe.” A ideia de liberdade nasceu da revolta das classes excluídas, o que culminaria no rompimento do “absolutismo burguês”, gerando a ideia de que o homem tinha sim direito à liberdade, à participação na vontade estatal, surgindo a partir dessa ideia os primórdios da democracia.
Alguns teóricos como Montesquieu, Rousseau , Locke desenvolveram teorias sobre a divisão de poder, todas com um que de preservação ao direito de liberdade individual.
Bonavides trás aos dias atuais a questão de um liberalismo não meramente jurídico, mas também econômico e social, para conter a identidade do direito e da justiça. Trata também que a teoria da divisão de poderes, que antes foi tida como estandarte de afirmações e revoluções, hoje em dia não passa de “um principio decadente na técnica do constitucionalismo”. Já que o estado não se coloca na posição correta para proteger eficazmente a liberdade do individuo e sua personalidade (palavras do autor).
É nítida a predileção por um sistema parlamentarista e defende a necessidade de reduzir a separação de poderes, para que haja realmente no Brasil uma promoção de