o ensino gramatical da lingua portuguesa
Resumo: Busca-se neste trabalho um aprofundamento nos estudos da língua, da forma como vem sendo apresentada a gramática em sala de aula. Para tanto foi tomado como procedimentos metodológicos a pesquisa bibliográfica das reflexões de Neves (2004) e De Campos (2007).
Palavras-chaves: gramática, livro didático, análise sintática, gramatiquices.
Introdução
A gramática é instrumento fundamental para o domínio do padrão culto da língua. A gramática, e não as gramatiquices. A gramática que mostra o lado lógico, inteligente, racional dos processos linguísticos. A gramática que esmiúça a estrutura da frase, do texto. A gramática que mostra o porquê. Para o estudo dos variados tópicos gramaticais, tomando como referência a chamada língua viva – textos de jornais e revistas, mensagens publicitárias, letras de música e obras literárias (CIPRO NETO; INFANTE, 1998, p. 3).
Analisando essa apresentação do livro didático Gramática da Língua Portuguesa (1998), seus autores afirmam que irão trabalhar com a gramática de modo a desenvolver o senso crítico necessário para que o aluno compreenda os processos linguísticos, compreendendo com ele (o livro), a realidade.
Seria muito bom se realmente o livro didático trabalhasse assim, sem “gramatiquices”, e desempenhasse um trabalho de forma “inteligente e racional”, partindo das mais variadas tipologias textuais, praticando o que aprendeu e fazendo uso dos conhecimentos no cotidiano.
Partindo dessa realidade busca-se nesse estudo refletir sobre as formas como tem se trabalhado a “análise sintática” na sala de aula. Não somos contra o estudo das classes gramaticais, mas sim a forma como ela é apresentada aos alunos, como sendo um conjunto de regras que precisam ser seguidas e ponto final. Pensamos numa forma de se verificar como o aluno poderia se interessar por conteúdos mais dinâmicos e interessantes.
Para tanto utilizamos como material de estudo, a pesquisa bibliográfica