O direito advém ou não de Deus
Em 05/05/1976 em Goiânia, José Divino Nunes é acusado pelo Ministério Público de ter assassinado Maurício Garcez Henriques, seu amigo íntimo. Narra à denúncia que ambos estavam na casa de Maurício onde conversavam e escutavam músicas. Maurício vai pegar um cigarro na maleta de seu pai e lá encontra uma arma. Após algumas brincadeiras com a arma, José pede ao amigo que guarde a arma, Maurício então larga a arma e vai beber água na cozinha, José Divino pega a arma deixada de lado por Maurício para ver, e ao virar-se para sintonizar o rádio a arma simplesmente dispara acertando Maurício. Passados quatro dias do ocorrido, José Divino Nunes se apresenta à Delegacia e em meio a desespero confessa o crime. Inconformados com o falecimento, os pais de Maurício iam com frequência ao cemitério. Tempos depois, uma amiga do casal os convida para uma reunião com Chico Xavier, e nesta data em 27/05/1978 os pais de Maurício Garcez recebem uma carta psicografada pelo médium, cujo cunho da mensagem era para que os pais perdoassem José Divino, pois que este não teve culpa no seu desencarne. Posteriormente, demais cartas formam psicografadas pelo espírito de Maurício, e tempos depois os pais analisaram a assinatura constante na psicografa com as dos documentos, e reconheceram a autenticidade. A polícia continuou a investigar e os peritos concluíram que o disparo foi acidental, e os autos do inquérito já firmavam esta versão dada anteriormente por José Divino. E em Junho de 1980, José Divino é levado ao Júri sendo absolvido por seis votos a um.
De acordo com a revista Consulex, outro crime recente foi decidido utilizando-se textos psicografados através do Tribunal do Júri: Recentemente em maio de 2006, a imprensa nacional noticiou que, na cidade de Viamão (RS), o Tribunal do Júri absolveu Iara Marques Barcelos, acusada de mandar matar o tabelião Ercy da Silva Cardoso, executado dentro de casa com dois tiros na cabeça na noite do dia 1º de julho de