PRÉ-URBANISMO NAS CIDADES DO SÉCULO XIX
Trabalho Acadêmico apresentado à disciplina de Teoria do Urbanismo, solicitado pela Professora Michelle Benedet, como instrumento de avaliação do Curso de Arquitetura e Urbanismo da Universidade do Sul de Santa Catarina
INTRODUÇÃO
Esta pesquisa tem por objetivo investigar as informações desencadeantes para o começo dos estudos do pré-urbanismo que ocorreu no século XIX.
Com a Revolução Industrial no século XIX, as populações das cidades aumentaram e junto com esse aumento, vieram a pobreza, as doenças, a falta de higiene, a falta de moradia, entre outros grandes problemas. Alguns estudiosos ficaram preocupados com modo de vida dessa nova classe que havia surgido e tentaram planejar novas cidades, cada um com a sua visão de cidade “perfeita”, e que pudesse suprir essas necessidades.
O pré-urbanismo foi dividido em três modelos de planejamentos: o progressista, cujos idealizadores dos principais modelos de cidades foram Charles Fourier, Robert Owen e Jean Baptista Godin; o culturalista, cujos idealizadores dos principais modelos de cidades foram John Ruskin e William Morris; e o sem modelo, cujos idealizadores dos principais modelos de cidades foram Friedrich Engels e Karl Marx.
1. PRÉ-URBANISMO DO SÉCULO XIX
A partir do século XIX, com a revolução industrial, ocorreu o êxodo rural e as cidades apresentaram um alto crescimento demográfico. Com esse aumento, houve a necessidade de melhorar e ordenar as cidades, racionalizando as vias de comunicação, criação de estações, quarteirões de negócios no centro, residências nas periferias, e a criação de novos órgãos que acabaram mudando os aspectos das cidades: grandes lojas, grandes hoteis, prédios para alugar. As classes média e operária deslocam-se para os subúrbios e o centro da cidade deixa de ser prioridade dessas classes.
Ruas de Londres no final do século XIX (Fonte: Site arquitetônico.ufsc,