Resumo do artigo ensaio sobre o pensamento urbanístico
GRADUAÇÃO EM ARQUITETURA E URBANISMO
PLANEJAMENTO, CIDADES E REGIÕES URBANAS
ROGÉRIO RIBEIRO DE SANT´ANA
RESUMO DO ARTIGO
ENSAIO SOBRE O PENSAMENTO URBANÍSTICO
DE AUTORIA DE
MARIA ELAINE KOHLSDORF
Uberlândia
2012
1. INTRODUÇÃO
Rarissimas vezes os idealizadores e executores dos planos urbanísticos explicam o pensamento que o fizeram optar por certas alternativas, e descartar outras.
Quanto aos principais interessados – os usuários das cidades – pouco reivindicam essas explicações, adaptando-se ao que os urbanistas lhes oferecem.
Contudo, as ideias dos autores estão implícitas nos planos, projetos e demais decisões.
Por isso, a revelação dessas ideias subjacentes às decisões urbanísticas significa a legitimação do próprio processo de planificação. 2. A PRÁTICA URBANÍSTICA PRÉ REVOLUÇÃO INDUSTRIAL
Há pouca literatura especializada sobre planos, projetos e o pensamento urbanístico antes da Revolução Industrial.
Encontramos algumas referencias apenas nos antigos teóricos do Urbanismo como (Hipódamo, Thales de Mileto e Vitruvio) e nos pensadores renascentistas como (Palladio, Alberti, Filarete), todos considerados realizadores de uma prática propositiva sobre a cidade a partir de modelos ou padrões que às vezes se explicitam mas que não podem ser tidos como frutos de reflexão sistematizada. Por isso, fala-se em prática urbanística e nunca em teoria urbanística para qualificar o urbanismo anterior ao final do sec. XVIII, denominado artes urbanas.
Não há um consenso quanto à definição de urbanismo nem quanto ao papel do espaço na estruturação social.
Os autores Bacon (1965) e Gallantay (1977) limitam-se a considerar as cidades planejadas strictu sensu, demonstrando que o urbanismo é uma pratica milenar.
A CLASSIFICAÇÃO GALLANTAY
Gallantay restringe-se à história das cidades-novas, definidas como “comunidades planejadas conscientemente, criadas como resposta a objetivos