O despertar da sexualidade infantil
Atualmente estamos inseridos em um modelo de geração bem menos repressora e conservadora, mas é fato que quando o assunto é sexualidade muitos ainda se sentem inibidos para falar do assunto.
Se o contexto hoje é mais liberal, ele também é bombardeado pela estimulação precoce à erotização, inúmeras novelas repletas de beijos e cenas mais picantes são exibidas diariamente na TV, e na maioria das vezes em horários inadequados. Temos também as famosas músicas com letras apelativas e cheias de conotações sexuais. Sem contar que hoje em dia parece ter se tornado ¨engraçadinho¨ uma criança dizer que tem um namoradinho na escola ou na vizinhança.
A educação sexual acontece primordialmente no contexto da família onde a criança está inserida, e a forma com que os pais irão lidar com esse assunto é fundamental para o desenvolvimento sexual na infância.
A maneira com que o casal se relaciona e demonstra afetividade um com o outro, a forma com que os pais cuidam e interagem com a criança, o modo com que os questionamentos são respondidos, todos esses fatores englobam a educação sexual.
Mas como e quando começar a responder as indagações de como, por exemplo, o bebê vem ao mundo? Primeiramente vale lembrar que quando falamos em educação sexual na infância automaticamente temos que pensar em desenvolvimento emocional, ou seja, devemos levar em consideração a maturidade e as necessidades emocionais da criança em querer saber de determinadas coisas. Dessa forma não nos antecipamos e também não adiamos questionamentos que devem ser sanados em um determinado estágio de desenvolvimento infantil.
É importante que as questões da criança sejam respondidas com clareza, simplicidade, de forma direta, na medida em que esta curiosidade vai se dando. Fornecer detalhes demais pode não ser salutar, uma vez que os pais na ansiedade podem disparar a falar e erroneamente tocar em detalhes que ainda não é a necessidade da criança.
Outro ponto importante