Resumo ensaio sobre a sexualidade
O DESCASO PARA COM O INFANTIL
Faz parte da opinião popular sobre a pulsão sexual que ela está ausente na infância e só desperta no período da vida designado da puberdade. Mas esse não é apenas um erro qualquer, e sim um equivoco de graves conseqüências, pois o principal culpado de nossa ignorância de hoje sobre as condições básicas da vida sexual. Um estudo aprofundado das manifestações sexuais da infância provavelmente nos revelaria os traços essenciais da pulsão sexual desvendaria sua evolução e nos permitiria ver como se compõe a partir de diversas fontes.
PERÍODO DE LATÊNCIA SEXUAL DA INFÂNCIA E SUAS RUPTURAS
O recém-nascido traz consigo germes de moções sexuais que continuam a se desenvolver por algum tempo,mas depois sofrem regulares do desenvolvimento sexual ou suspensa pelas peculiaridades individuais.
AS INIBIÇÕES SEXUAIS
Durante esse período de latência total ou apenas parcial erigem-se as forças anímicas que, mais tarde, surgirão como entraves no caminho da pulsão sexual e estreitarão seu curso á maneira de diques (o asco, o sentimento de vergonha, as exigências dos ideais estéticos e morais). Esse desenvolvimento é organicamente condicionado e fixado pela hereditariedade, podendo produzir-se, no momento oportuno, sem nenhuma ajuda da educação.
FORMAÇÃO RELATIVA E SUBLIMAÇÃO
Período de latência, mas cuja energia-na totalidade ou em sua maior parte- é desviada do uso sexual e voltada para outros fins. Num processo que merece o nome de sublimação, e situaríamos seu inicio no período de latência sexual da infância, sobre o mecanimos desse processo de sublimação pode-se arriscar uma conjectura. As moções sexuais desses anos da infância seriam por um lado, inutilizáveis, por outro, seriam perversas em si. Por conseguinte, elas despertam forças anímicas contrárias (moções reativas) que, para uma supressão eficaz desse desprazer, erigem os diques psíquicos já mencionados: asco, vergonha e moral.
O CHUCAR
Tomaremos como