O desemprego estrutural

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O desemprego estrutural

O desemprego estrutural verifica-se quando o número de desempregados é superior ao número de colaboradores que o mercado quer contratar e esse excesso de oferta de trabalhadores não é temporário. Na maior parte dos mercados, o excesso de oferta de um bem levaria a uma descida do seu preço (neste caso salário), que faria aumentar a quantidade procurada e eliminaria o excesso de oferta inicial. Assim, o desemprego estrutural ocorre, porque existem fatores que impedem as variações dos preços, como por exemplo, a existência de um salário mínimo e a legislação labora que, impede a flexibilidade de salários.
O desemprego estrutural resulta das mudanças da estrutura da economia. Estas provocam desajustamentos no emprego da mão-de-obra, assim como alterações na composição da economia associada ao desenvolvimento. Existem duas causas para este tipo de desemprego: insuficiência da procura de bens e de serviços e insuficiência de investimento em torno da combinação de fatores produtivos desfavoráveis. Esse tipo de desemprego é mais comum em países desenvolvidos devido à grande mecanização das indústrias, reduzindo os postos de trabalho.
O desemprego causado pelas novas tecnologias, como a robótica e a informática, recebe o nome de desemprego estrutural. Ele não é resultado de uma crise econômica, e sim das novas formas de organização do trabalho e da produção. Tanto os países ricos quanto os pobres são afetados pelo desemprego estrutural, um dos graves problemas de nossos dias.
Os principais setores atingidos pelo desemprego estrutural são: Agricultura, prestação de serviços e indústria.

O desemprego conjuntural

É o desemprego causado por uma crise econômica. Existem duas formas de designar o desemprego conjuntural, sendo que ambas estão corretas, desemprego cíclico ou conjuntural. Este resulta da variação cíclica da vida econômica, isto é, das épocas de expansão ou "boom" e das épocas de recessão da economia. Existe uma tendência secular

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