A organização dos trabalhadores em tempo de desemprego estrutural

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A organização dos trabalhadores em tempo de desemprego estrutural

Classe Trabalhadora x Classe que vive do trabalho

Classe trabalhadora – Para Marx, uma classe essencialmente fabril, cuja mão de obra rotinizada era o principal meio de sobrevivência.

Classe que vive do trabalho – Nova concepção de classe, muito mais abrangente que a anterior, pois quando Marxrealizou seus estudos empíricos, a gama de profissões era menor e menos complexa. Diferente da anterior, não abrange somente o trabalho diretamente manual, mas sim toda a conjuntura da classe assalariada.

Trabalho Produtivo x Trabalho Improdutivo

Trabalhadores Produtivos – Temos que só é produtivo aquele trabalho que diretamente produza mais-valia, portanto só o trabalho que seja consumido diretamente no processo de produção com vistas à valorização do capital.

Trabalhadores Improdutivos – São aqueles que não são ligados ao processo direto de produção. O trabalho improdutivo abrange um amplo leque de assalariados, desde aqueles inseridos no setor de serviços, bancos, comércio, turismo, serviços públicos, etc.

Divisão da Força de Trabalho

Força de Trabalho Feminino

Média mundial: 40% da força de trabalho é composta por mulheres.

Média nacional: 41,4% da força de trabalho é composta por mulheres.

No espaço fabril

Homens – ligados à gestão, planejamento e produção.

Mulheres – trabalhos rotinizados, pouco elaborados e aumento de participação na produção, competindo cada vez mais com a força de trabalho masculina.

O Terceiro Setor

Nas últimas décadas, tem ocorrido uma expansão significativa dos assalariados médios e de serviços, o que permitiu a incorporação de um grande contingente oriundos do processo de reestruturação da produção industrial, bem como da desindustrialização. Lembra-se que as mudanças organizacionais e tecnológicas, assim como as mudanças na forma de gestão, também tem afetado o setor de serviços. Um exemplo disso é a diminuição do

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