O desafio de realizar a estratégia corporativa
Sobreviver e, ainda, assegurar o futuro, em um ambiente competitivo cada dia mais dinâmico e complexo, é o grande desafio dos líderes empresariais desta nova era. Em um contexto no qual a sustentabilidade dos negócios estende-se além das questões econômicas tradicionais e fundamenta-se nos aspectos de responsabilidade social e ambiental, sob novas obrigações e exigências cada vez mais severas e abrangentes, não é difícil aceitarmos a justificativa de que é quase impossível pensar no futuro das organizações e que sobreviver já seria uma grande conquista. Entretanto, esse quadro leva a maioria das organizações a adotar uma postura reativa, que consiste, basicamente, em promover a adequação rápida de suas operações às novas regras e obrigações que lhes são impostas. Poucas são as organizações que reconhecem e praticam seu papel influenciador e transformador, criando o próprio futuro e o do setor em que atuam. Para pensar no futuro das organizações e promovê-los, segundo Ram Charan, um dos grandes especialistas do tema na atualidade, é necessária a combinação de visão, boa estratégia, pessoal adequado e um plano operacional que alinhe todos esses componentes. Isso mesmo: um plano detalhado que oriente as ações da organização em uma única direção. Preparação prévia Muitas estratégias empresariais se frustram ou não se concretizam pelo simples fato de que a organização não estava devidamente preparada ou capacitada para executá-las. Para que fossem ótimas estratégias, deveriam ter considerado as capacidades da organização de colocá-las em prática. Afinal, uma boa idéia não é aquela que simplesmente voa alto, mas sim a que possui trem de pouso para poder aterrar em seu destino. Analisando-se as características comuns das empresas que determinam não apenas o seu futuro, mas o de toda uma indústria ou setor, podemos destacar, além de uma visão revolucionária, a existência de uma aversão de serem levadas pela correnteza.