O caso genie
Empirismo, Inatismo e Interacionismo.
O caso Genie
O documentário “O caso Genie” apresenta a história de uma menina que foi encontrada com 13 anos em meados de 1970, e que durante todos os anos da sua existência até o momento que foi encontrada se viu privada totalmente de todo tipo de contato social, sendo criada num quarto escuro, com pouco espaço para se movimentar e com ausência de qualquer tipo de caráter afetivo. Sendo que por algum motivo que não foi possível descobrir, seu pai, que por sua vez se suicidou logo após a menina for encontrada, a enclausurou por todos esses anos. Genie era uma menina selvagem não civilizada e quase incapaz de andar ou falar, fazia sons de bebê e usava fraldas, tendo indicações que ela era espancada se fizesse barulho, e com isso aprendeu a não vocalizar. Quando encontrada Genie foi levada ao Hospital Infantil de Los Angeles para ser estudada, pois estava prestes a testar um conceito importante para a ciência e sociedade, de que um ambiente carinhoso pode apagar até o mais terrível dos passados.
Uma abordagem das três linhas epistemológicas sobre o caso Genie: Empirismo, Inatismo e Interacionismo.
1) Empirismo
A palavra “empirismo” ou “conhecimento empírico” é decorrente do termo grego empeiria, que significa o conhecimento adquirido por meio da experiência. Conforme essa teoria, antes da experiência, a razão é como uma folha em branco, onde nada foi escrito, uma "tabula rasa", onde nada foi gravado.
Levando em conta como Genie foi encontrada e como ela viveu durante mais de 10 anos, conseguimos verificar claramente uma linha epistemológica, o empirismo, onde aborda a relação do sujeito, este como “tábula rasa”, sendo preponderante ao meio através das experiências, vivências e aprendizagem que se é desenvolvido no grupo que o mesmo se encontra. Sendo que, Genie não fazia parte de nenhum grupo, e por isso não teve tal desenvolvimento.