O CASO GENIE
O Caso Genie foi a descoberta de uma menina com características inumanas que fora trazida à sociedade.
Quando encontrada, não sabia andar ou comunicar-se.
Seu pai – que suicidou-se logo após a descoberta do caso – achava que Genie nascera com alguma deficiência mental.
De acordo com o documentário, Genie ficava amarrada numa cadeira, sem fazer barulho algum. Pois, se o fizesse, era espancada. Então, aprendeu a não vocalizar.
Muitos psicólogos, ao descobrirem o caso, foram visita-la, e todos comentaram sobre sua forma estranha de andar, e outras características que não são comuns ao ser-humano, como: fungar, cuspir, arranhar. Ela também usava fraldas e fazia sons de bebê.
Coincidentemente, o filme “Criança Selvagem” começou a ser exibido nos cinemas. O mesmo contava a história do médico Itard e seu objeto de estudo: Victor, um menino que fora criado no meio da floresta, e, por isso, possuía uma dentição diferente à do ser-humano comum, alimentação e várias outras características também diferentes.
O filme serviu como inspiração para os estudiosos do caso Genie. Logo após sua exibição, formou-se uma conferência junto ao Órgão Federal e Instituto Nacional de Saúde para discutir sobre a pesquisa e seu financiamento.
Algo que Genie e Victor tinham em comum era o fato de apresentarem doença mental. Mas ninguém, até hoje, conseguiu descobrir se essa doença foi adquirida desde o nascimento ou pelo isolamento social.
Shirley, especialista em isolamento social, acreditava que Genie possuía doença mental desde que nasceu. Ele também fez um teste cerebral em Genie e constatou que sua atividade cerebral era anormal. Ou seja, ela realmente tinha algum retardo mental.
Já Susan, linguista, acreditava que o retardo de Genie era funcional devido às frustrantes experiências que ela teve na infância.
David Rigler, psicólogo, mostrou-se interessado no caso, e então adotou Genie e tornou-se o pesquisador principal do caso. Rigler queria saber se ela