O Caso Genie
Como podemos ver no documentário, Genie andava de uma forma muito estranha, como se fosse um coelho, cuspia constantemente e costumava fungar e arranhar, quase não falava ou fazia qualquer tipo de barulho, em geral pode-se dizer que algumas de suas características não eram nem mesmo humanas.
Segundo a descrição de Psicólogos e demais Educadores que trabalharam com o caso de Genie, mesmo ciente de que a garota não possuía nenhuma habilidade ou capacidade de contato humano, acreditaram que talvez ainda tivessem chance de ensiná-la todo o processo de aprendizagem necessário, e com isso começaram a trabalhar com ela por meio de métodos e ensinos e, eventualmente acabaram percebendo sua evolução. Ela por fim, começou a se comunicar através da linguagem, conseguia também transmitir suas emoções por meio de expressões, sejam elas de raiva, alegria, ou tristeza; Durante todo esse processo, ela até mesmo começou a frequentar lugares como a escola, por exemplo, onde necessariamente começou a ter maior número de contato com pessoas.
Depois de muita análise específica em cada fase do desenvolvimento de Genie, desde o momento em que não conseguia nem mesmo se comunicar com as pessoas, até o momento que começou a se portar como um ser humano e não um selvagem, podemos chegar a mesma conclusão que John Locke e muitos outros estudiosos chegaram no passado de que “O indivíduo, ao nascer, nada tem em termos de conhecimento, é como uma folha de papel em branco, ou seja, uma tábula rasa”. Baseada nessa teoria muito conhecida